sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Fórum Estadual Permanente do Rio de Janeiro

Leiam!
Texto da Léa Tiriba utilizado no fórum do RJ no mês de novembro.
O fórum acontece toda primeira terça-feira do mês no Centro do Rio de Janeiro.
Local: Rua Pedro Lessa, nº35 no 2º andar.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Programa Currículo em Movimento

Atenção:

Consulta Pública sobre Orientações Curriculares Nacionais da Educação.

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=15860&Itemid=1096

Socializando informações:

Círculo da Infância

O TEAR em parceria com o SESC e o Instituto C&A realizam no próximo dia 30 de outubro um evento especial para educadores - em homenagem ao Dia dos Mestres, aos 20 anos do Estatuto da Criança e do adolescente e aos 30 anos do TEAR.

Com a presença dos escritores Bartolomeu Campos Queirós e Daniel Munduruku e das educadoras Maria Amélia Pinho (Casa Redonda SP), Lucilene Silva (OCA SP) e Nathercia Lacerda (CIESPI RJ) serão realizadas rodas de conversa temperadas de ludicidade e reflexões sobre a importância da arte, da cultura e do direito de brincar na infância. O evento ainda contará com apresentação artístico-cultural da Cia Cirandeira.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pelo email: tear@institutotear.org.br ou pelos 3238-3690/ 2238-4927

Dia: 30 de outubro de 2010, sábado
Horário: 9h às 17h
Local: SESC Tijuca
Rua Barão de Mesquita, 539. Tel.: 3238-2131

Programação:
9h - Café da manhã de Boas Vindas
9h30 - Abertura: 30 anos do TEAR e 20 anos do ECA
10h30 - O imaginário na infância com Bartolomeu Campos Queirós
13h - A arte como brincadeira
Roda de Conversa com Maria Amélia Pereira da Casa Redonda (SP), Lucilene Silva da OCA (SP), Nathércia Lacerda (CIESPI RJ) e Daniel Munduruku (SP).
15h30 - Café da tarde
16h - Apresentação cultural com a Cia Cirandeira

Maiores Informações:
TEAR
Rua Pereira Nunes, 138 – Tijuca
Telefones: (21) 32383690/ 2238-4927
tear@institutotear.org.br
www.institutotear.org.br

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Seminário PROLETRAMENTO 2010






O seminário acontecerá dia 07 de outubro, na E.M. Rotariano Arthur Silva, nos dois turnos: manhã - 07h e 30min e tarde - 13h. Os profissionais da Rede de Mesquita que desejarem se inscrever deverão fazê-lo através do
blog da jornada pedagógica:


www.jornadamesquita.blogspot.com

O seminário oferecerá oficinas de matemática e letramento, sendo também o momento de conclusão dos cursistas 2009/2010.

Parabéns a todos os cursistas concluintes!


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Galeria de fotos da VI Jornada Pedagógica

Fotos do dia 24 de agosto de 2010.
O que rola na rede.































































































































































































segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Jornada Pedagógica 2010

Organização para VI Jornada Pedagógica – Currículo e Diversidade, que se realizará nos dias 24 e 25 de agosto na Escola Municipal Dr. Deoclécio Dias Machado Filho. No primeiro dia (24/08) da Jornada teremos uma troca e partilha de experiências “O que rola na rede”. Este encontro visa abrir um espaço para relatar ações pedagógicas realizadas no cotidiano escolar, promovendo a integração entre as Unidades. No turno da manhã as Creches apresentarão suas experiências pedagógicas e a Pré-escola fará o mesmo no turno da tarde.

No segundo dia da Jornada (25/08) serão oferecidas oficinas sobre “Artes Integradas na Educação Infantil” pelo grupo TEAR aos professores e auxiliares de Creches e Pré-escolas da rede municipal e para instituições comunitárias conveniadas.
As oficinas serão oferecidas nos dois turnos com o limite de trinta vagas para cada uma. Cada professor e/ou auxiliar de creche deverá participar no seu turno de trabalho e o servidor que possuir Regime Suplementar de carga horária se inscreverá nos dois turnos ou seja em duas oficinas diferentes.
- Artes Integradas para crianças de 0 a 3 anos.



- Teatro e Corpo na Educação Infantil.



- Música na Educação Infantil


- Literatura e Contação de Histórias na Educação Infantil.



- Artes Visuais na Educação Infantil.

Inscrições encerradas

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Curso UFRJ


UFRJ oferece curso gratuito sobre Diversidade Sexual na Escola e Gravidez na Adolescência

Turmas em Itaboraí, Niterói, Petrópolis, Macaé, Nova Iguaçu e Rio de Janeiro


INSCRIÇÕES ABERTAS

A Universidade Federal do Rio de Janeiro abre novas vagas para o Curso de Formação Diversidade Sexual e Identidades de Gênero na Escola + Gravidez e Adolescência. As aulas acontecem em diferentes pólos, na região metropolitana e no interior do Rio de Janeiro. Podem se inscrever profissionais de educação de todas as redes públicas. São mais de 300 vagas, abertas para gestores/as, professores/as, técnicos/as, licenciandos/as que estejam atuando na escola e demais profissionais de educação que comprovem vínculo.. Serão aceitas inscrições até o esgotamento das vagas. Portanto, inscreva-se logo.

O curso é realizado pelo Projeto Diversidade Sexual na Escola, integrante do Programa Papo Cabeça, da UFRJ, e recebe apoio da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro, da Prefeitura Municipal de Itaboraí e da Prefeitura Municipal de Macaé. Serão abertas turmas em Itaboraí, Niterói, Petrópolis, Macaé, Nova Iguaçu e Rio de Janeiro. Vagas limitadas. Acesse a página do projeto e saiba como se inscrever.

www.papocabeca.me.ufrj.br/diversidade


Pólo I - RIO DE JANEIRO

Horário: segundas e quartas, das 18h às 21h

Local: IFCS - Largo de São Francisco - Centro

Período: 31 de agosto a 16 de novembro

Pólo II - ITABORAÍ

Horário: quartas, das 9h às 16h

Local: E.M. Alto Rodrigues de Freitas - Manilha

Período: 01 de setembro a 03 de novembro

Parceria: Prefeitura Municipal de Itaboraí

Pólo III - PETRÓPOLIS

Horário: sextas das 18h às 21h e sábados das 9h às 12h

ATENÇÃO: ESTAS NÃO SÃO OPÇÕES DE HORÁRIO. A MESMA TURMA TEM AULA TANTO NA SEXTA QUANTO NO SÁBADO.

Local: E.E. Dom Pedro - Centro

Período: 27 de agosto a 27 de novembro

Parceria: Secretaria de Estado de Educação

Pólo IV - MACAÉ

Horário: sextas das 18h às 21h e sábados das 9h às 12h

ATENÇÃO: ESTAS NÃO SÃO OPÇÕES DE HORÁRIO. A MESMA TURMA TEM AULA TANTO NA SEXTA QUANTO NO SÁBADO.

Local: FUNEMAC - Cidade Universitária - Granja dos Cavaleiros

Período: 20 de agosto a 20 de novembro

Parceria: Prefeitura Municipal de Macaé

Pólo V - NÍTERÓI

Horário: quintas das 18h às 21h e sábados das 9h às 12h
ATENÇÃO: ESTAS NÃO SÃO OPÇÕES DE HORÁRIO. A MESMA TURMA TEM AULA TANTO NA QUINTA QUANTO NO SÁBADO.
Local: A definir
Período: 26 de agosto a 04 de novembro
Parceria: Prefeitura Municipal de Niterói

Pólo VI - NOVA IGUAÇU (Centro)
Horário: sábados das 9h às 16h
Local: EM Mal. Mascarenhas de Moraes - Centro
Período: 21 de agosto a 20de novembro
Parceria: Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu

Objetivo

O objetivo do curso é empoderar profissionais da educação, em especial gestores/as, coordenadores/as pedagógicos/as e professores/as da educação básica, no que diz respeito ao tema, tornando-os sujeitos capazes de incidir politicamente nos seus contextos, contribuindo para a reorganização de práticas e diretrizes educacionais, tendo em vista o reconhecimento da Diversidade sexual e o combate ao sexismo e à homofobia.

Público-alvo

Gestores/as, coordenadores/as pedagógicos/as, professores/as, licenciandos/as atuando em escolas e demais profissionais de instituições públicas de ensino.

Carga horária: 120h (80h presenciais e 40h não-presenciais)

Serão emitidos certificados pela UFRJ aos cursistas que atingirem grau de aproveitamento suficiente

Conteúdo Programático

MÓDULO I - GÊNERO

MÓDULO II - SEXUALIDADE E DVERSIDADE

MÓDULO III - VIOLÊNCIAS

MÓDULO IV – GRAVIDEZ E ADOLESCÊNCIA

MÓDULO V - EDUCAÇÃO, INCLUSÃO E Diversidade


INSCRIÇÕES PELA PÁGINA:

www.papocabeca.me.ufrj.br/diversidade

Maiores informações: (21) 2598-1892 ou diversidadeppc@me.ufrj.br

segunda-feira, 28 de junho de 2010

MUITO BOM!


Salto para o futuro: vídeos

Dicas: Afríca e afro-brasileiros nos brinquedos e brincadeiras

Entrem neste link do site do Portal do Professor, são vídeos excelentes.

sábado, 26 de junho de 2010

Parlendas na Educação Infantil

Parlendas são gêneros que fazem parte da tradição oral, em sua maioria de domínio público, e se caracterizam por uma forma breve, rimada, ritmada e repetitiva, nem sempre com significado lógico. Podem apresentar, por exemplo, uma série de imagens associadas que obedecem ao senso lúdico ou um diálogo inusitado no qual predomina a sonoridade e não a coerência.

Como o ritmo é um componente forte nas parlendas, o texto normalmente possui movimento e convida à brincadeira corporal: gestos costumam acompanhar a recitação desses textos e este é mais um atrativo para as crianças pequenas.

Dicas de livros:

Salada, saladinha: Parlendas
Maria José Nóbrega e Rosana Pamplona (organizadoras)
Ilustrações de Marcelo Clipis
São Paulo: Editora Moderna, 2005

Quem canta seus males espanta 2: mais músicas, parlendas, advinhas e trava-línguas
Coordenado por Theodora Maria Mendes de Almeida
Ilustrado por várias crianças
São Paulo: Editora Caramelo, 2000

O que há de comum nos dois livros: brevidade, texto dialogado no qual predominam a simplicidade do vocabulário, sonoridade expressa pala rima, predomínio da repetição e a enumeração.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Quando o mundo cabe no papel


Será possível colocar o mundo, um continente, um país, uma região, um estado, uma cidade que seja numa folha de caderno? É sim, basta que façamos um mapa! Em um mapa podem ser representados todos os elementos da superfície terrestre: rios, montanhas, florestas... Enfim, basta reduzir tudo isso em escala e o mapa sairá perfeito!

OK , só faltou dizer o que é reduzir em escala. É assim: se vamos representar a nossa cidade dez mil vezes menor do que ela realmente é, devemos representar todos os seus elementos (rios, montanhas etc.) em tamanho dez mil vezes menor e a distância entre eles também. Por exemplo: se a distância do principal rio da cidade até o parque principal é de 150 metros, no mapa, ela será de 15 milímetros (porque 150 metros é igual a 150.000 milímetros e 150.000 dividido pela escala que é 10.000 é igual a 15 milímetros).
A noção de escala também é importante para colocarmos no papel a nossa escola, a nossa casa... Só que, nesse caso, não dizemos que estamos fazendo um mapa da escola, por exemplo. O correto é dizer que vamos desenhar a planta baixa da escola. A diferença entre mapa e planta baixa é que o primeiro representa uma área grande, onde é praticamente impossível inserir todos os detalhes. Já a planta baixa contém todas as informações de uma área pequena, em que todos os detalhes podem ser desenhados em escala. Que tal trabalhar o conceito de escala fazendo a planta baixa de sua escola?
Gostou da idéia? Então, tente primeiro desenhar a sua sala de aula. Depois, siga os passos: 1 - Reúna sua turma e faça um passeio pela escola observando a localização de tudo o que será representado: salas de aula, cantina, pátio, biblioteca, secretaria, banheiros e o que mais houver.





2 - Agora, cada um deve imaginar como seria a escola vista de cima, sem o telhado, por alguém que estivesse em um helicóptero, por exemplo. É preciso visualizar onde ficaria cada item observado;

3 - Dividam-se em grupos para desenhar a escola da maneira como foi imaginada em uma folha de papel pardo tamanho grande;


4 - Depois que os desenhos estiverem prontos, é hora de compará-los. Veja se a distância entre as salas, os banheiros, a cantina etc. respeitam uma escala de redução igual;

5 - Considerando os erros e os acertos de cada grupo, cada criança deve fazer o mesmo desenho. Desta vez, o desafio é reduzir ainda mais a planta da escola, usando uma folha de papel ofício.

Depois que você estiver craque em trabalhar com escala, use a imaginação para fazer o mapa da sua vizinhança. Divirta-se!

Por: Redação Ciência Hoje das Crianças

Ilustrações: Maurício Veneza

Publicado em 30/03/2010 | Atualizado em 26/04/2010

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Contos de Acumulação e Repetição



São histórias divertidas para as crianças. Geralmente há uma frase ou situação na história que se repete pelo livro todo – simplesmente se retomando ou se acumulando – e por isso elas conseguem acompanhar com mais facilidade. É um dos tipos de leituras que mais gostam, e também é gostoso de ler para elas.

A Casa Sonolenta, de Audrey Wood . Ilustrações de Don Wood. Editora Ática.
Em uma casa especial, num dia chuvoso, todos parecem gostar de dormir demais. Até que uma pulguinha resistente causa uma reviravolta na situação e traz um colorido diferente a essa história que costuma deixar as crianças de olhos vidrados. A dupla Don Wood e Audrey Wood é especialista em casar textos simples e ricos com ilustrações que enchem os olhos, cheias de detalhes e beleza. É deles também “O Rei Bigodeira e sua Banheira” ( Editora Ática ), e “Rápido como um Gafanhoto” ( Brinquebook ), ambos queridíssimos pelas crianças.


O Grúfalo, de Julia Donaldson e Axel Scheffer. Brinque book.
Um ratinho esperto propaga a existência de um animal estranho, perigoso e nunca antes visto, e com isso consegue se livrar de muitos perigos. Até que… O Grúfalo aparece! Para as crianças maiores, vale pelo humor fino das entrelinhas. E os menores gostam muito da figura diferente e divertida do Grúfalo. A história continua em “O Filho do Grúfalo” ( Brinquebook ).

Maria-Vai-com-as-Outra,de Sylvia Orthof.
Um clássico da Literatura Infantil, é um livro simples e gostoso de ler. Maria é uma ovelhinha sem cara própria que, por sempre seguir as ações do rebanho, acaba nunca fazendo sua vontade. É uma delícia acompanhar suas reflexões e seu processo de mudança, quando descobre que pode ser ela mesma, além do grupo. A história é muito sonora, e as crianças mais sensíveis conseguem compreender a problemática de Maria já na primeira leitura. É um dos meus preferidos.

Da Pequena Toupeira que Queria Saber quem Tinha feito Cocô na Cabeça Dela, de Werner Holzwarth.
Companhia das Letrinhas.A Pequena Toupeira se revolta quando acorda com um cocô sobre sua cabeça. Parte, bravíssima, para procurar o autor da façanha, e nesse caminho, descobre como é o cocô de vários animais amigos. O final é surpreendente para as crianças, que se divertem muitíssimo. Trata de um tema evitado de forma leve, com muita delicadeza e diversão.


Menina Bonita do Laço de Fita, de Ana Maria Machado. Ilustrações de Claudius. Editora Ática. Outro clássico. Um coelho bem branquinho conhece uma menina negra e linda. E quer saber como faz para ficar preto como ela. Aos poucos, descobre que o caminho para ter uma filha pretinha como a menina é mais delicioso do que ele podia imaginar. Outra história com protagonistas negros, muito bem desenhada, e com o texto sempre primoroso e desafiador de Ana Maria Machado. Sucesso garantido.


Macaco Danado, de Julia Donaldson e Axel Scheffer. Editora Ática
Mais um livro da mesma dupla de autores de “O Grúfalo”. Nesta história, de ilustrações belas e divertidas, o macaquinho perdido procura sua mãe contando com a ajuda de uma borboleta atrapalhada e bem intencionada. No caminho, ambos descobrem que cada animal é de um jeito, e que cada filhote, embora adore descobrir o mundo, se sente feliz de verdade mesmo quando encontra os braços de sua mamãe. Sensacional e favoritado pelos pequenos todos os dias.

Porcolino e Mamãe de Margaret Wild. Ilustrações de Stephen Michael King. Brinque book.
Porcolino é um porco bebê que se perdeu de sua mãe. E procura desesperadamente pelo carinho que lhe falta em vários animais, sem sucesso. Até que percebe que o amor de verdade só está ao lado da mamãe tão querida. História doce, ilustrações suaves e uma deliciosa continuação em “Porcolino e Papai”. Ideal para os bem pequenos.


Bruxa, Bruxa, Venha a Minha Festa, de Arden Druce. Ilustrações de Pat Ludlow. Brinquebook. Esse livro é realmente sucesso garantido entre os pequenos. Imagens perfeitas, cheias de detalhes, apóiam um verdadeiro conto de repetição, que as crianças rapidamente decoram e amam repetir. Uma festa vai acontecer, uma bruxa é convidada… Mas como condição para aparecer, pede para convidar o gato, que por sua vez exige a presença do espantalho… Até que o final surpreendente remete novamente ao começo da história, que precisa ser repetida, dada o amor das crianças por esse livro.




quarta-feira, 31 de março de 2010

Encontro Quinzenal - PROINFANTIL



No dia 27 de março de 2010, realizamos o 3º Encontro Quinzenal do módulo II, na Escola Municipal Ely Baiense. Abordamos o tema da Arte na Educação Infantil. As cursistas receberam um texto (segue abaixo)que pontua a arte e seu fazer artístico que não se limita ao simples papel recreativo, mas deve ser compreendido como instrumento pedagógico que viabiliza e contribui para o desenvolvimento dos meninos e meninas que ampliam seus olhares em relação ao mundo, seu potencial cognitivo, seu emocional etc, por outro lado também o educador precisa acreditar que as crianças são capazes, são criadoras, são sujeitos.






Algumas questões sobre a arte na educação infantil

Por: edimar roberto de lima sartoro

“Precisei de toda uma existência para aprender a desenhar como as crianças”.

Pablo Picasso

Arte! O que é arte? Com certeza já ouvimos mães e professoras dizerem: esse menino/menina é muito arteiro/a..., mas será que arteiro tem alguma coisa haver com arte? Bem, arteiro segundo minhas pesquisas significa alguém levado, que faz traquinagens, travesso etc. E a arte? Bem, segundo o AULETE (dicionário digital), e a capacidade e aptidão do ser humano de aplicar conhecimentos e habilidade na execução de uma idéia, de um pensamento. É também uma atividade criadora do espírito humano, que busca representar as experiências coletivas ou individuais através de uma impressão estética, sensorial, emocional, cognitiva, sociais, éticas e estéticas. Bom, então a uma íntima relação entre arte e arteiro. Isso me leva a dizer todo/a artista é arteiro, pois, quão “chatas” seriam as músicas, pinturas, danças, literatura etc, sem a ousadia, a traquinagem. Seria tudo muito monótono quase sem vida.

Assim, a arte é um fenômeno eminentemente humano. Através dela damos sentidos e significados ao mundo que nos rodeia, que apriori estranho e sem sentido, ao poucos, por meio da arte, de suas dimensões simbólicas, ganham poder expressivo de representar idéias através de linguagens particulares, como a literatura, a dança, a música, o teatro, a arquitetura, a fotografia, o desenho, a pintura, entre outras formas expressivas. Deste modo, a arte, vai tornando este mundo que o humano o transformou em um lugar de exclusão e morte em um ambiente mais belo e prazeroso de se viver.

Mas o que tudo isso tem haver com educação e especialmente com a educação infantil? Para responder a esta indagação, farei um breve retrospecto da educação infantil e com base nos dados analisarei o papel da arte, sua importância, seu lugar (se é que ela tem um), e sua relevância.

Na Idade Média, no regime feudalista, a criança era considerada um pequeno adulto, que executava as mesmas atividades dos mais velhos. A partir do século XVI com o advento da burguesia, surgem neste momento duas atitudes contraditórias no que se refere à concepção de criança: uma a considera ingênua, inocente e é traduzida pela paparicação dos adultos; enquanto a outra a considerava imperfeita e incompleta e é traduzida pela necessidade do adulto moralizar a criança. Assim, ainda na sociedade burguesa ela passa a ser alguém que precisa ser cuidada, escolarizada e preparada para uma atuação futura.

Por outro lado a avanços interessantes, na visão de Rousseau a criança não poderia ser meramente considerada como um adulto em miniatura, “mas que ela vive em um mundo próprio cabendo ao adulto compreendê-la.”. Já em meados do século XX com alguns movimentos de renovação pedagógica que caminhavam em direção ao que denominamos “movimentos das escolas novas”, podemos observar assim, algumas sensíveis mudanças. A educação da criança que era extremamente formalista baseada nos estudos tradicionais de livros e textos começava a se voltar para os interesses e necessidades das crianças.

No entanto, a sociedade capitalista, através da ideologia burguesa, caracteriza e concebe a criança como um ser a-histórico, a-crítico, fraco e incompetente, economicamente não produtivo, que o adulto deve cuidar.

No século XX devido ao grande hiato existente entre ricos e pobres surgem as políticas compensatórias para suprir as deficiências de saúde, nutrição, educação e as do meio sócio cultural. Por causa disso, foi instituída a educação pré-escolar (chamada educação compensatória) para crianças de quatro a seis anos e tinha como objetivo suprir as carências culturais existentes na educação familiar da classe baixa a fim de que elas se preparem para um trabalho e tenham oportunidade de ascensão social.

Com relação à criança como sujeito de direitos a Constituição de 1988 faz referência a direitos específicos das crianças e define como direito da criança de 0 a 6 anos de idade e dever do Estado o “atendimento em creche e pré-escola”, e em seu artigo 227 define, mais amplamente, os direitos da infância brasileira:

É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e a convivência familiar comunitária. (p.137).

No tocante a educação infantil a mesma foi acentuada pela LDB Art. 29.

A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. (P.17).

Deste modo, neste pequeno recorte não tem como objetivo abarcar toda a complexidade da temática em foco, pois, não seria possível diante das dimensões deste trabalho, mas apenas captar como eram vistas e pensadas a criança ao longo da história, o papel das instituições de ensino e as políticas publicas, bem como sua influência nos processos pedagógicos na contemporaneidade.

Como vimos, a crianças foram pensadas de muitas maneiras e sempre pela ótica do adulto e pelos mecanismos ideológicos que sempre viram as crianças pelo que elas não eram, sem nunca compreender o que eram.

Portanto, pensar a educação infantil sem mensurar as construções sócio-históricas que foram construídas em torno das crianças é incorrer em possíveis erros.

De acordo com Leão (2008) sendo a escola o primeiro espaço formal onde se dá o desenvolvimento de cidadãos, nada melhor que por aí se dê o contato sistematizado com o universo artístico e suas linguagens: artes visuais, teatro, dança, música e literatura. No entanto, é perceptível que o trato dado à arte (ou o ensino da arte) sempre fica em segundo plano e seu fazer é reduzido a mera atividade de lazer e recreação em um processo extremamente mecânico.

A relevância da arte e seu fazer artístico não se limita ao simples papel recreativo, mas deve ser compreendido como instrumento pedagógico que viabiliza e contribui para o desenvolvimento dos meninos e meninas que ampliam seus olhares em relação ao mundo, seu potencial cognitivo, seu emocional etc, por outro lado também o educador e a educadora precisa acreditar que as crianças são capazes, são criadoras, são sujeitos. Estes meninos e meninas “arteiros” se enxergam como alguém capaz de criar, atribuir sentidos, construir relações, contextualizar, analisar, e comparar aquilo que faz parte de seu cotidiano, através de uma linguagem única: a arte.

Nesta direção, estas crianças se reconhecerão como participantes e construtores de suas próprias aprendizagens e saberes tão necessários à formação humana de cada indíviduo.

Com relação ao como fazer isso dentro da sala de aula ou na escola vai estar diretamentamente atrelado ao que acabei de expor acima. Desse modo os/as educadores/as em primeiro lugar, precisam acreditar nas crianças. Acreditar que elas, mesmo diante das mais diversas dificuldades, tanto de materiais como de recursos humanos são capazes de produzir, de criar, de representar, de pensar sobre.

Sem essa percepção inicial por partes dos/as educadores/as poderemos ter todos os recursos possíveis e o fazer artístico ficará ainda reduzida às atividades de coordenação motora, de passa tempo, de conotação decorativa, etc.

Nesse sentido, a arte não pode reduzir-se num elemento decorativo e festeiro. A arte valoriza a organização do mundo da criança, assim como o relacionamento com o outro e com o seu meio. Estimular o ensino da arte nesta perspectiva tornará a escola um espaço vivo, contribuindo assim para o desenvolvimento pleno de seus educandos.

Referências bibliográficas

BRASIL. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Dispõem sobre as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Obra coletiva de autoria da Editora Saraiva com a colaboração de Antonio Luiz de Toledo Pinto, Márcia Cristina Vaz dos Santos Windt e Livia Céspedes. 32. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

LEÃO, M, R. A Arte no Espaço Educativo. Disponível em:<>. Acessado em 24/11/2008.

Edimar Roberto de lima Sartoro
edimarsartoro@gmail.com



Jornada Mensal PROINFANTIL

No dia 26 de março de 2010,participamos da 1ºJornada Mensal do módulo II na AGF de Nova Iguaçu.



Agradecemos a atenção e o carinho da nossa Professora Formadora Eliete.

terça-feira, 30 de março de 2010

Inauguração: E.M. Ernesto Che Guevara




No dia 26 de março de 2010 inauguramos mais uma Unidade Escolar no nosso município. A Escola Municipal Ernesto Che Guevara, está localizada no bairro da Chatuba e atende a Educação Infantil e Ensino Fundamental.
Na aula inaugural (com a presença do Prefeito Artur Messias e da Secretária de Educação Profº Maria Fatima) tivemos apresentações dos alunos da própria unidade e da E.M. Governador Roberto Silveira.

O núcleo de Educação Infantil tem 160 crianças matriculadas na faixa etártia de 4 e 5 anos.