segunda-feira, 28 de junho de 2010

MUITO BOM!


Salto para o futuro: vídeos

Dicas: Afríca e afro-brasileiros nos brinquedos e brincadeiras

Entrem neste link do site do Portal do Professor, são vídeos excelentes.

sábado, 26 de junho de 2010

Parlendas na Educação Infantil

Parlendas são gêneros que fazem parte da tradição oral, em sua maioria de domínio público, e se caracterizam por uma forma breve, rimada, ritmada e repetitiva, nem sempre com significado lógico. Podem apresentar, por exemplo, uma série de imagens associadas que obedecem ao senso lúdico ou um diálogo inusitado no qual predomina a sonoridade e não a coerência.

Como o ritmo é um componente forte nas parlendas, o texto normalmente possui movimento e convida à brincadeira corporal: gestos costumam acompanhar a recitação desses textos e este é mais um atrativo para as crianças pequenas.

Dicas de livros:

Salada, saladinha: Parlendas
Maria José Nóbrega e Rosana Pamplona (organizadoras)
Ilustrações de Marcelo Clipis
São Paulo: Editora Moderna, 2005

Quem canta seus males espanta 2: mais músicas, parlendas, advinhas e trava-línguas
Coordenado por Theodora Maria Mendes de Almeida
Ilustrado por várias crianças
São Paulo: Editora Caramelo, 2000

O que há de comum nos dois livros: brevidade, texto dialogado no qual predominam a simplicidade do vocabulário, sonoridade expressa pala rima, predomínio da repetição e a enumeração.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Quando o mundo cabe no papel


Será possível colocar o mundo, um continente, um país, uma região, um estado, uma cidade que seja numa folha de caderno? É sim, basta que façamos um mapa! Em um mapa podem ser representados todos os elementos da superfície terrestre: rios, montanhas, florestas... Enfim, basta reduzir tudo isso em escala e o mapa sairá perfeito!

OK , só faltou dizer o que é reduzir em escala. É assim: se vamos representar a nossa cidade dez mil vezes menor do que ela realmente é, devemos representar todos os seus elementos (rios, montanhas etc.) em tamanho dez mil vezes menor e a distância entre eles também. Por exemplo: se a distância do principal rio da cidade até o parque principal é de 150 metros, no mapa, ela será de 15 milímetros (porque 150 metros é igual a 150.000 milímetros e 150.000 dividido pela escala que é 10.000 é igual a 15 milímetros).
A noção de escala também é importante para colocarmos no papel a nossa escola, a nossa casa... Só que, nesse caso, não dizemos que estamos fazendo um mapa da escola, por exemplo. O correto é dizer que vamos desenhar a planta baixa da escola. A diferença entre mapa e planta baixa é que o primeiro representa uma área grande, onde é praticamente impossível inserir todos os detalhes. Já a planta baixa contém todas as informações de uma área pequena, em que todos os detalhes podem ser desenhados em escala. Que tal trabalhar o conceito de escala fazendo a planta baixa de sua escola?
Gostou da idéia? Então, tente primeiro desenhar a sua sala de aula. Depois, siga os passos: 1 - Reúna sua turma e faça um passeio pela escola observando a localização de tudo o que será representado: salas de aula, cantina, pátio, biblioteca, secretaria, banheiros e o que mais houver.





2 - Agora, cada um deve imaginar como seria a escola vista de cima, sem o telhado, por alguém que estivesse em um helicóptero, por exemplo. É preciso visualizar onde ficaria cada item observado;

3 - Dividam-se em grupos para desenhar a escola da maneira como foi imaginada em uma folha de papel pardo tamanho grande;


4 - Depois que os desenhos estiverem prontos, é hora de compará-los. Veja se a distância entre as salas, os banheiros, a cantina etc. respeitam uma escala de redução igual;

5 - Considerando os erros e os acertos de cada grupo, cada criança deve fazer o mesmo desenho. Desta vez, o desafio é reduzir ainda mais a planta da escola, usando uma folha de papel ofício.

Depois que você estiver craque em trabalhar com escala, use a imaginação para fazer o mapa da sua vizinhança. Divirta-se!

Por: Redação Ciência Hoje das Crianças

Ilustrações: Maurício Veneza

Publicado em 30/03/2010 | Atualizado em 26/04/2010

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Contos de Acumulação e Repetição



São histórias divertidas para as crianças. Geralmente há uma frase ou situação na história que se repete pelo livro todo – simplesmente se retomando ou se acumulando – e por isso elas conseguem acompanhar com mais facilidade. É um dos tipos de leituras que mais gostam, e também é gostoso de ler para elas.

A Casa Sonolenta, de Audrey Wood . Ilustrações de Don Wood. Editora Ática.
Em uma casa especial, num dia chuvoso, todos parecem gostar de dormir demais. Até que uma pulguinha resistente causa uma reviravolta na situação e traz um colorido diferente a essa história que costuma deixar as crianças de olhos vidrados. A dupla Don Wood e Audrey Wood é especialista em casar textos simples e ricos com ilustrações que enchem os olhos, cheias de detalhes e beleza. É deles também “O Rei Bigodeira e sua Banheira” ( Editora Ática ), e “Rápido como um Gafanhoto” ( Brinquebook ), ambos queridíssimos pelas crianças.


O Grúfalo, de Julia Donaldson e Axel Scheffer. Brinque book.
Um ratinho esperto propaga a existência de um animal estranho, perigoso e nunca antes visto, e com isso consegue se livrar de muitos perigos. Até que… O Grúfalo aparece! Para as crianças maiores, vale pelo humor fino das entrelinhas. E os menores gostam muito da figura diferente e divertida do Grúfalo. A história continua em “O Filho do Grúfalo” ( Brinquebook ).

Maria-Vai-com-as-Outra,de Sylvia Orthof.
Um clássico da Literatura Infantil, é um livro simples e gostoso de ler. Maria é uma ovelhinha sem cara própria que, por sempre seguir as ações do rebanho, acaba nunca fazendo sua vontade. É uma delícia acompanhar suas reflexões e seu processo de mudança, quando descobre que pode ser ela mesma, além do grupo. A história é muito sonora, e as crianças mais sensíveis conseguem compreender a problemática de Maria já na primeira leitura. É um dos meus preferidos.

Da Pequena Toupeira que Queria Saber quem Tinha feito Cocô na Cabeça Dela, de Werner Holzwarth.
Companhia das Letrinhas.A Pequena Toupeira se revolta quando acorda com um cocô sobre sua cabeça. Parte, bravíssima, para procurar o autor da façanha, e nesse caminho, descobre como é o cocô de vários animais amigos. O final é surpreendente para as crianças, que se divertem muitíssimo. Trata de um tema evitado de forma leve, com muita delicadeza e diversão.


Menina Bonita do Laço de Fita, de Ana Maria Machado. Ilustrações de Claudius. Editora Ática. Outro clássico. Um coelho bem branquinho conhece uma menina negra e linda. E quer saber como faz para ficar preto como ela. Aos poucos, descobre que o caminho para ter uma filha pretinha como a menina é mais delicioso do que ele podia imaginar. Outra história com protagonistas negros, muito bem desenhada, e com o texto sempre primoroso e desafiador de Ana Maria Machado. Sucesso garantido.


Macaco Danado, de Julia Donaldson e Axel Scheffer. Editora Ática
Mais um livro da mesma dupla de autores de “O Grúfalo”. Nesta história, de ilustrações belas e divertidas, o macaquinho perdido procura sua mãe contando com a ajuda de uma borboleta atrapalhada e bem intencionada. No caminho, ambos descobrem que cada animal é de um jeito, e que cada filhote, embora adore descobrir o mundo, se sente feliz de verdade mesmo quando encontra os braços de sua mamãe. Sensacional e favoritado pelos pequenos todos os dias.

Porcolino e Mamãe de Margaret Wild. Ilustrações de Stephen Michael King. Brinque book.
Porcolino é um porco bebê que se perdeu de sua mãe. E procura desesperadamente pelo carinho que lhe falta em vários animais, sem sucesso. Até que percebe que o amor de verdade só está ao lado da mamãe tão querida. História doce, ilustrações suaves e uma deliciosa continuação em “Porcolino e Papai”. Ideal para os bem pequenos.


Bruxa, Bruxa, Venha a Minha Festa, de Arden Druce. Ilustrações de Pat Ludlow. Brinquebook. Esse livro é realmente sucesso garantido entre os pequenos. Imagens perfeitas, cheias de detalhes, apóiam um verdadeiro conto de repetição, que as crianças rapidamente decoram e amam repetir. Uma festa vai acontecer, uma bruxa é convidada… Mas como condição para aparecer, pede para convidar o gato, que por sua vez exige a presença do espantalho… Até que o final surpreendente remete novamente ao começo da história, que precisa ser repetida, dada o amor das crianças por esse livro.